Adultos aprendem de forma diferente. E foi exatamente esse princípio que eu apliquei ao estruturar este treinamento para o time da Galderma. Mais do que passar conteúdo, meu objetivo foi criar um ambiente seguro para que o aprendizado acontecesse de forma prática e eficiente. Porque no fim… ninguém ensina nada. A gente orienta o aprendizado

Você já parou pra pensar como a gente realmente aprende alguma coisa?

Essa foi uma pergunta que me acompanhou durante boa parte da minha carreira.

Desde muito cedo, treinar pessoas fez parte da minha rotina de trabalho. Diferente da maioria, eu sempre gostei de apresentar em reuniões, explicar processos e ensinar como se faz alguma coisa. Sempre que surgia uma oportunidade, lá estava eu — seja por convite, seja por iniciativa própria.

E confesso: sentia muito orgulho em ver alguém executando uma tarefa com segurança depois de uma orientação minha.

Lembro bem de uma fase no Controle de Qualidade, quando minha gerente me confiou um projeto que até hoje marcou minha trajetória: estruturar o onboarding e treinamento dos novos analistas. Minha missão era clara: reduzir o tempo de leitura de normas, padronizar os treinamentos para reduzir erros e acelerar a autonomia dos recém-chegados na bancada.

O resultado?

Treinamentos mais rápidos, mais eficientes e um time mais seguro na execução das análises. Ganhei uma nota altíssima de performance e alguns reconhecimentos internos. Mas o mais importante foi o que eu aprendi: só consegui conduzir aquilo porque eu já tinha vivido cada uma daquelas etapas. Eu sabia o que estava ensinando porque já tinha feito.

E foi aí que uma ficha começou a cair.

O aprendizado não acontece na teoria. Ele nasce da experiência.

Naquela época, me aprofundei no estudo sobre o aprendizado de adultos. Quis entender de verdade qual era o papel de quem treina. E descobri algo que mudou a minha forma de ensinar: o verdadeiro aprendizado só acontece quando a pessoa tem a chance de vivenciar o conteúdo.

Anos depois, com a chegada da minha primeira filha, esse conceito ficou ainda mais claro. A maternidade me ensinou, na prática, que educação não é despejar conhecimento. A criança não é um pote vazio esperando para ser preenchido.

Ela já vem com personalidade, com curiosidade, com vontade de explorar.

E é a experiência que fixa o aprendizado.

Quer um exemplo simples? Eu poderia repetir mil vezes: “Não coloque a mão no forno quente, você pode se queimar”. Mas se todas as vezes que minha filha encostava no forno ele estivesse desligado, aquela frase viraria apenas um som vazio.

O que fiz? Permiti que ela se aproximasse do forno quente o suficiente pra sentir o desconforto do calor — mas com segurança, claro. Só depois disso a frase “não coloque a mão no forno” fez sentido real pra ela.

E sabe o que é mais curioso?

Com adultos, o processo é exatamente o mesmo.

No laboratório ou na vida: o papel de quem ensina é criar ambientes seguros de aprendizado

Mais tarde, quando comecei a orientar massoterapeutas no uso de óleos essenciais, apliquei exatamente o mesmo princípio. Sabia que, se eu quisesse que elas aprendessem de verdade, precisariam viver a experiência. Por isso, um dos bônus do meu curso foi um kit com óleos essenciais e materiais práticos para elas aplicarem o que aprendiam nas aulas.

Não basta ouvir. Não basta ler. Tem que fazer.

E é com essa filosofia que hoje eu desenvolvo os treinamentos da Go Beyond Quality.

A teoria é importante, claro. Mas o grande diferencial dos nossos programas está na experiência prática e segura, conduzida por quem já esteve exatamente no lugar de quem está aprendendo.

Seja online ou presencial, em grupo ou individual, todos os nossos treinamentos têm o mesmo objetivo: transformar conhecimento em competência.

Porque no fim das contas, ninguém ensina nada. O que a gente faz é criar o ambiente certo para que o aprendizado aconteça.

Se você quer desenvolver seu time ou a sua própria carreira…

Dá uma olhada nas opções de treinamento no site. Temos aulas online, presenciais, capacitações on-site e programas personalizados. Se estiver em dúvida sobre qual é o melhor formato para você ou para sua equipe, me chama no WhatsApp. Vou adorar te ajudar a escolher o caminho que faça mais sentido para o seu momento.